terça-feira, 4 de agosto de 2009

Sobre o silêncio.

''Essa distância que me pune,
O tempo que arranca minha pele,
É como um grito anustiado,
Um sobro da solidão.
Uma voz que rasga em meu peito,
Mas um rosto que se oculta;
Esse relógio contra mim,
Das horas que atrasam,
Dos minutos que não passam
E a permanencia da solidão.
E corre o dia tão amargo
Onde um furacão leva qualquer sinal do seu sorriso.
O escuro quando há sol,
Do sozinho incoerente;
Me escorre das mãos essa vontade,
E corre dos olhos a lágrima,
Se meus pulsos parassem essa força.
Uma doutrina que se apagou,
Um dia que esqueçeu de acabar.
Qual a verdadeira punição?
Me arrancaram do meu corpo,
Me partiram ao meio
Me deixei tão só.''
[..]
Fria e distante como uma pintura.

Nenhum comentário:

Postar um comentário